Depois de muitos pedidos, a Gearbest dá uma prenda aos clientes portugueses, com um novo sistema de envio para Portugal que promete acabar com as incertezas alfandegárias.
Não é segredo que a nossa atracção por gadgets é frequentemente refreada pelo facto de compras online feitas em países como a China - onde podemos encontrar produtos a preços bastante reduzidos - ficarem sujeitas à passagem pela alfândega. O principal problema nem é o pagamento dos impostos devidos, mas sim a grande incógnita de todo o processo, que facilmente pode fazer com que a entrega se atrase por várias semanas, e que por vezes nos apresenta custos completamente absurdos devido a coisas tão simples como os portes gratuitos(!) em que passam a assumir um valor de transporte super elevado, sobre o qual teremos que pagar imposto! Mas acima de tudo, é a completa incerteza de todo o processo que torna a experiência completamente indesejável (para não dizer traumatizante).
Anteriormente, a Gearbest já tinha disponibilizado um serviço de entregas redireccionadas via pela Holanda - mas parece que ultimamente também esses envios têm tido maiores probabilidades de serem direccionados para controlo alfandegário. E agora, para tentar dar um maior descanso aos clientes portugueses, passa a haver uma nova modalidade: o Portugal Direct Express.
Actualização: o nome foi actualizado, para Local Direct Express.
Com este sistema, que está disponível para grande parte dos produtos (com custos idênticos ao do Armazém Europeu, sendo gratuito para encomendas superiores a $50) as encomendas são enviadas da China para Espanha, e depois de Espanha para Portugal. Ao contrário do que acontecia com o envio via Holanda, a encomenda é mesmo recebida em Espanha e só depois despachada para Portugal - ficando Espanha como país de origem.
O resultado prático é que, optando por este Portugal Local Direct Express, as encomendas chegarão até nós sendo enviadas de Espanha, assim acabando com as questões alfandegárias.
Uma excelente medida da Gearbest, que assim mostra estar atenta aos pedidos da clientela Portuguesa, que há muito pedia algo assim.
Será este um primeiro passo para a evolução da oferta tecnologica acessivel para todos?
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